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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

09. CONDUTA ÉTICA DO (A) ENFERMEIRO (A).

PESQUISADO E POSTADO, PELA ENFERMEIRA CAROLINA BARRETO.

REFERÊNCIA:
http://www.cdof.com.br/enfermagem.htm



Conduta Ética do Enfermeiro (a).
   O profissional de enfermagem, seja num hospital, numa clínica ou num atendimento particular trabalha com um público muito mais sensível e com auto-estima baixa pelo simples fato de em princípio estar precisando de cuidados médicos. São pessoas que precisam de atenção extra e qualquer palavra mal colocada pode virar um tremendo mal entendido. Nessa situação não se admite em hipótese nenhuma uma enfermeiro mal humorado ou de mal com a vida.
   Em primeiro lugar as informações necessárias para o primeiro atendimento devem ser apenas as realmente necessárias e sempre sigilosas demonstrando total respeito ao paciente para que ele de imediato se sinta seguro. Essa segurança é fundamental para o sucesso do atendimento e cura do paciente. É obvio que o profissional deve demonstrar interesse para solucionar o problema do paciente, mas em nenhum momento pode demonstrar curiosidade que é diferente de interesse em solucionar.
   Alguns enfermeiros são tão bons que de imediato consegue estabelecer uma empatia tão grande com o paciente que passam a enxergá-lo como uma extensão do médico. Algumas vezes chegam a pedir a opinião do enfermeiro sobre os procedimentos médicos se estão ou não corretos. A boa ética sugere que em nenhum momento o enfermeiro deve discordar do médico com quem está trabalhando ou mesmo criticá-lo e tom não construtivo. Se não concorda com a conduta de seus colegas de trabalho e melhor procurar outra área. Uma boa equipe deve em primeiro lugar falar sempre a mesma linguagem pelo bem da profissão. Discordâncias existem, mas devem ser resolvidas em reuniões produtivas.
   Seria desnecessário falar, mas não custa lembrar que tudo que se vê ou se ouve dentro de um consultório não sai dali. Não se comenta nem dentro de casa mesmo que o cônjuge também seja da área da saúde. Muitas vezes o consultório é uma espécie de confessionário.
   Um cuidado muito especial de quem lida com o público é a questão da descriminação. Todos os dias esses profissionais estão em contato com pessoas de diferentes raças, credos, torcedores fanáticos de times de futebol, classes sociais e até preferências sexuais. É de bom tom tratar todas elas com o maior respeito e igualdade. O respeito e amor ao próximo devem imperar na área de saúde.
   A ética profissional do enfermeiro vai muito além do trato com o paciente. A empresa coloca a sua disposição para o exercício da função computadores, material médico entre outros. A utilização desses recursos para uso próprio é totalmente inadequada assim como usar da posição que ocupa para obter vantagem. Um ponto de muita discussão é a utilização da Internet. A empresa tem que disponibilizar para o enfermeiro o recurso por ser bastante útil nas atribuições e facilitar o trabalho. O problema é quando se passa a usar a ferramenta para uso próprio bater papo e etc. Claro que isso não é legal.
   Um assunto muito em voga não só na área de saúde, mas em qualquer empresa é a questão do assédio moral principalmente por pessoas que ocupam cargos de chefia. Seja médico ou enfermeiro fazer pressão sobre os colegas de trabalho, provocar situações embaraçosas, humilhação, fazer pouco caso do trabalho dos outros, perseguir as pessoas entre outras situações, tudo isso e muito mais pode ser interpretado como assédio moral. O assédio sexual também se enquadra nessa situação. Enfermeiras que não querem passar por situações desagradáveis devem ter cuidado com os modos, roupas, gestos, jeito de falar e comportamento para não atrair assédio e/ou interpretações duvidosas. O mesmo vale para o sexo masculino que não deve se mostrar disponível. Deixe para as horas e lazer fora do ambiente e trabalho. Todo bom profissional deseja crescer na profissão e sem conduta ética não chegar a lugar nenhum muito menos na área da saúde. Médicos, enfermeiros e bombeiros gozam de boa reputação social. As pessoas confiam nos serviços que prestam.

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